A sardinha é bem conhecida por ser um peixe relativamente barato e acessível. Não é por acaso que é facilmente encontrada enlatada no supermercado. Essa não é uma forma indicada de consumo, como falarei daqui a pouco… Mas primeiro, você precisa conhecer os benefícios desse peixe. Vamos lá?
Fato curioso: a sardinha tem esse nome porque era encontrada em abundância na ilha italiana de Sardenha. Trata-se de um peixe da família Clupeidae, próximo dos arenques.
Sardinha e ômega 3
Como outros peixes oleosos, as sardinhas são uma boa fonte de ômega 3. Você já deve saber que esse óleo é essencial para nossa saúde, com alto efeito anti-inflamatório.
Na nossa alimentação atual, consumimos muita gordura ômega 6 que, ao contrário, é pró-inflamatória. Consumir esse tipo de peixe, assim como truta, atum e salmão é ótimo para melhorar nossa proporção ômega 3 : ômega 6 e prevenir as doenças do mundo moderno.
Vitamina D
Você já deve ter ouvido que a melhor forma de conseguir a vitamina D é expondo-se ao sol. E é verdade, conforme sempre comento – inclusive sobre a necessidade de passar um tempo sem protetor solar para produzir essa vitamina vital.
Mas também é fundamental ingerir vitamina D pela sua alimentação. Peixes como salmão, atum, anchovas, arenques e sardinhas são ricos em vitaminas D3 e uma boa opção nesse sentido.
DMAE (dimetilaminoetanol)
Nosso cérebro utiliza acetilcolina 24 horas por dia para manter uma comunicação clara entre os neurônios, e sua redução de produção está ligada a vários distúrbios cerebrais, incluindo depressão, demência e até Alzheimer.
A DMAE é um precursor da colina, agindo para aumentar os níveis de acetilcolina. Assim, promove função cognitiva saudável, melhora o humor, clareza mental e de memória. As melhores fontes alimentares de DMAE são peixes selvagens como salmão e sardinha.
Cuidado com a sardinha enlatada!
Sim, eu sei que a forma mais comum e acessível de consumir sardinha é na versão enlatada. Mas você precisa considerar que os alimentos conservados dessa forma são potencialmente perigosos.
Os problemas são vários, como:
- Baixa qualidade nutricional, devido aos inúmeros processos pelos quais o alimento passa a fim de ser enlatado;
- Esses processos de conservação podem liberar químicos perigosos, como o metanol, por exemplo;
- A própria composição da lata pode contaminar a comida. Um estudo de 2010 descobriu que mais da metade das latas de atum testadas continham um nível perigoso de mercúrio;
- Já foram identificados alimentos enlatados com grandes concentrações de BPA, uma substância que imita o estrógeno e pode causar problemas sexuais, diabetes, doença cardíaca, obesidade e várias outras doenças.
Portanto, evite enlatados de qualquer tipo. É o famoso “barato que sai caro”! E procure por uma sardinha fresca, vendida em locais especializados. Vale a pena levar para casa um produto de boa procedência, que com certeza vai lhe garantir uma Supersaúde!
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