A reportagem do Estado ficou ao menos uma hora e meia observando a movimentação de turistas e torcedores na loja oficial do Paris Saint-Germain no número 27 da Champs Élysées, a avenida mais badalada de Paris. Durante este tempo, vários se aproximaram da camisa de Neymar, olhavam o preço (165 euros, aproximadamente R$ 736) e passavam para a camisa ao lado, de Mbappé.
Tanto nesta loja quanto na que fica no estádio Parque dos Príncipes, os vendedores, que não quiseram se identificar, disseram que houve queda na comercialização da camisa do número 10 nos últimos dias, mas que as vendas em geral continuam boas, com Mbappé liderando e Neymar no segundo posto de camisas mais vendidas.
O australiano Charlie Yousef, que passou alguns minutos olhando a camisa com interesse, admitiu que “prefere esperar”. Admirador de Neymar, o sul-coreano Lee Jin checou o tamanho e o material, mas preferiu não comprar a camisa número 10. “Pra quê? Ele está deixando o clube”, disse.
Durante o tempo em que a reportagem esteve na loja, o único a realmente comprar foi o norte-americano Daniel Gutierrez, que pediu um tamanho especial. Quando abordado pela reportagem sobre o que o motivara a comprar a camisa e não outra, ele confessou que não entende nada de futebol e que se tratava de uma encomenda de seu filho.
Estadão Conteúdo
10:40:02