Após uma série de edições com controvérsias de arbitragem, o Brasileiro enfim terá o árbitro de vídeo em todas as suas rodadas. O mecanismo, no entanto, terá de superar os questionamentos gerados pelo seu mau uso recente, nas fases decisivas dos Estaduais. Houve saldo positivo, mas falta aos árbitros aprenderem a usar o VAR primeiro só em casos objetivos e, segundo, com maior celeridade.
A utilização do árbitro de vídeo foi protelada até 2019 por conta da questão financeira. Após relutância no ano passado, que levou a veto do mecanismo, a CBF decidiu bancar a maior parte do custo: R$ 12 milhões saem dos cofres da entidade, enquanto os clubes pagam R$ 7 milhões. Haverá instalação de VAR em 20 estádios inicialmente, o que pode se estender a outros. O custo total foi reduzido após uma concorrência.
A CBF também decidiu que as telas de VAR, que os árbitros consultarão durante os jogos, ficarão prioritariamente no meio do campo. A instalação em São Januário, por exemplo, será próxima à torcida. Ou seja, os árbitros terão de se isolar com fones na hora de tomar decisões. (Uol)
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