A falta da vacina pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e hemófilo B), que já é sentida em vários postos do SUS (Sistema Único de Saúde), deverá se agravar até o fim do ano, em consequência da reprovação do produto, que era importado da Índia. Os primeiros problemas da vacina, produzida pela empresa Biologicals E. Limited, foram identificados no início do ano. Três lotes foram reprovados pelo Incqs (Instituto Nacional de Qualidade em Saúde). A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em junho, reprovou a importação. Com isso, cerca de 3 milhões de doses precisaram ser devolvidas.
De acordo com o Ministério da Saúde, foi feita a compra com outros fornecedores para atender à demanda do País. A entrega dos imunizantes, contudo, será feita de forma escalonada. Os primeiros carregamentos começaram a chegar em agosto. Foram 400 mil doses, metade da demanda nacional. Se não houver imprevistos no calendário, até novembro chegarão 6,6 milhões de doses. A demora na entrega é atribuída à dificuldade na produção. O Ministério da Saúde afirmou que não havia no mercado internacional disponibilidade imediata para a compra da vacina. Depois da chegada ao país, as vacinas terão de passar por uma avaliação no Incqs antes de serem distribuídas para Estados e chegarem às salas de vacinação.
Metro
11:20:00