As principais taxas de juros no mercado futuro iniciaram junho perto da estabilidade, diante da agenda esvaziada, mas com viés de baixa em resposta à nova rodada de redução nas expectativas de inflação e de crescimento econômico este ano. As alterações corroboram a ideia de especialistas de queda na taxa básica de juros da economia ainda este ano, que está em 6,5%. Além disso, as tensões comerciais, que jogam as bolsas do exterior para o negativo, afetam os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, reforçando também a percepção de recuo nas taxas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).
Mais cedo a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou maio com alta de 0,22%, inferior à de 0,63% em abril, acumulando 4,99% em 12 meses. O resultado de 0,22% do IPC-S ficou igual à mediana do intervalo das expectativas na pesquisa do Projeções Broadcast, cujo piso era de 0,18% e teto, de 0,26%.
Já o levantamento Focus mostrou que a mediana das estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2019 desacelerou a 4,03% (de 4,07% antes), enquanto a de 2020 foi mantida em 4,00%, da mesma forma a de 2021 (3,75%) e a de 2022 (3,75%). Para o Produto Interno Bruto (PIB), a projeção mediana saiu de 1,23% na semana passada para 1,13%, permanecendo em 2,50% para 2020.
Estadão Conteúdo
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