O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou nesta terça-feira (13) a extradição para a Espanha de Carlos García Juliá. O extremista de ultradireita foi condenado a 193 anos de prisão pelo assassinato de cinco advogados em 1977.
García Juliá tinha 24 anos e era militante do partido ultradireitista Fuerza Nueva quando participou do chamado “massacre de Atocha”, no centro de Madri, em janeiro de 1977. Na ocasião, um comando armado invadiu um escritório de advocacia e disparou contra um grupo de advogados trabalhistas de esquerda.
Cinco deles morreram no atentado.
Condenado a 193 anos de detenção em 1980, o espanhol fugiu do país europeu em 1991, após ter obtido a liberdade condicional. Antes de desembarcar no Brasil, García Juliá ficou refugiado em diversos países sul-americanos, como Bolívia, Chile, Argentina, Paraguai e Venezuela.
Segundo a Polícia Federal (PF), o espanhol morava no bairro da Barra Funda, em São Paulo, e trabalhava como motorista do Uber.
O espanhol ainda vivia com uma identidade falsa.
A pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o García Juliá foi detido pela Polícia Federal em dezembro. Ela ainda destacou que “não se verifica que o pedido de extradição foi apresentado com a finalidade de perseguir ou punir o extraditando por opiniões políticas”.(ANSA)
Respostas de 2
Hummm, extremista direita que matou esquerdistas…
Esse STF da vergonha, só autorizou porque o criminoso é de “direita”, porque se fosse um criminoso da “esquerda” era considerado perseguido político. Uma vergonha.