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Saiba como denunciar assédio eleitoral no local de trabalho

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Cabina de votação com a nova urna modelo UE2020
Nova urna modelo UE2020 (Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil)

As centrais sindicais, em parceria com o MPT (Ministério Público do Trabalho), lançaram um aplicativo nesta terça-feira, 3, em que um trabalhador ou servidor público pode realizar denúncias caso sofra assédio eleitoral de chefes. Desde 2022, o número de relatos de pressão direta ou indireta de patrões para que um empregado vote em determinado candidato têm crescido. A prática é considerada como antidemocrática.

Os sites de cada central sindical e do MPT irão inserir em suas páginas um QR Code que poderá ser acessado pelos trabalhadores com o uso de um celular para realizar a denúncia de assédio eleitoral, portanto, não será necessário baixar o aplicativo.

O assédio eleitoral pode ser sutil e ocorre, por exemplo, quando um empregador pede para os funcionários elegerem um candidato sob a alegação de que em caso de vitória do político a empresa continuará crescendo.

Nas eleições de 2022, a parceria entre as centrais sindicais e o MPT registrou o recebimento de 3,5 mil denúncias de assédio eleitoral, um percentual que é 1.600% maior do que o resultado obtido nas disputas que ocorreram em 2018. Cartilhas que auxiliam um empregado a identificar a prática são distribuídas pelo órgão e pelos sindicatos.

Denúncias de assédio eleitoral também podem ser feitas no Fórum das Centrais Sindicais. O grupo responsável pela iniciativa é composto por CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), Pública e Intersindical. AG

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