A cúpula da Fórmula 1 recebeu nas últimas semanas uma proposta oficial do Rio de Janeiro com o cronograma de depósitos bancários referentes às taxas e apresentação de garantias financeiras para assegurar a assinatura do contrato para a realização do GP do Brasil na cidade a partir de 2021, em Deodoro. A candidatura carioca garantiu à categoria repassar até US$ 60 milhões por ano (R$ 250 milhões), cerca do triplo do que São Paulo oferece na negociação para renovar o contrato de realização da prova em Interlagos. O acordo termina no final de 2020.
O jornal O Estado de S.Paulo apurou que a proposta encaminhada pelo Rio prevê até março do ano que vem o pagamento de primeira parcela. Depois, até junho, deverá ser apresentada carta de crédito com a garantia bancária do repasse do restante até os US$ 60 milhões. Os valores oficiais dessas duas operações são mantidos em sigilo. O prazo está fixado até o fim do semestre, pois para julho está marcada a reunião que define o calendário das provas de 2021. O retorno da F-1 sobre a proposta do Rio deve ser dado em janeiro.
Os US$ 60 milhões anuais prometidos pelo Rio à F-1 incluem a taxa de promoção do GP (promoter fee), mais a renda com ingressos VIP e a participação na lucro da venda de produtos oficiais. Para bancar o valor, a empresa vencedora da licitação para construir o autódromo, a Rio Motorsports, aposta em verba de R$ 302,4 milhões, aprovada no final de novembro pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro e virá de renúncia fiscal.
Estadão Conteúdo
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