A ministra da Cultura do governo britânico, Nadine Dorries, confirmou nesta segunda-feira (25) que o Reino Unido organizará a próxima edição do Eurovision. O evento deveria ocorrer na Ucrânia, país que venceu a competição, mas não há condições de segurança de realizar a disputa por conta da guerra.
Tradicionalmente, a disputa ocorre no país vencedor do ano antecedente. Neste ano, o ganhador foi o grupo de rap Kalush Orchestra, o que faria com que a Ucrânia sediasse o próximo festival. No entanto, a competição não poderá acontecer no país por causa dos problemas de segurança provocados pelo conflito iniciado pela Rússia.
O Reino Unido, que ficou em segundo lugar na edição passada do Eurovision, aceitou receber o festival no próximo ano. A emissora “BBC” produzirá o que chamou de “maior e mais complexa competição de música do mundo”.
Em colaboração com a European Broadcasting Union (EBU), o Reino Unido precisará escolher uma cidade para ser a anfitriã do festival. De acordo com a imprensa local, Manchester e Glasgow já manifestaram interesse, assim como Liverpool, Newcastle, Belfast, Cardiff e Londres.
A partir de agora, os munícipios precisarão provar que possuem as instalações corretas e passar por um longo processo de licitação, que está previsto para começar nesta semana.
“Atendendo ao pedido da EBU e das autoridades ucranianas, tenho o prazer de anunciar que a BBC concordou em assumir a sede do festival do próximo ano. Só lamento que seja devido à continuação do banho de sangue perpetrado pela Rússia e ao fato de que isso impossibilita a Ucrânia de sediar o evento, como deveria acontecer”, disse Dorries.
A ministra britânica também destacou que o Reino Unido “honrará o espírito e a diversidade que animam a competição”. Ela ainda confirmou que o país “destacará a recente vitória da Ucrânia e a criatividade dos ucranianos”.
A última vez que o Reino Unido recebeu o famoso festival musical foi no ano de 1998, em Birmingham, no centro da Inglaterra.
Ansa
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