O novo levantamento da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) em relação aos postos de trabalho na região de Presidente Prudente revela que o primeiro semestre do ano foi positivo para a 10ª RA (Região Administrativa) do Estado. Isso porque, os primeiros seis meses do ano fecharam com 4.113 vagas de emprego, sendo o primeiro trimestre finalizado com 2.139 delas e o segundo trimestre com 1.974. Conforme a pesquisa, atualmente a região conta com 1,4% do total de empregos formais do Estado.
No primeiro trimestre, conforme já noticiado por este diário, a região admitiu 16.464 vezes e efetuou 14.325 desligamentos. Já nos dados mais recentes e que retratam o segundo trimestre, a 10ª RA admitiu 15.945 postos de trabalho frente aos 13.971 desligamentos. Vale destacar que a Fundação Seade analisa as categorias: agricultura, pecuária e pesca, indústria, construção civil, comércio e serviços.
O novo estudo aponta para dados positivos, de forma geral, no que diz respeito às categorias em questão. O de construção civil foi o que apresentou os melhores resultados no segundo trimestre, já que, mesmo sem os valores absolutos, o levantamento aponta para um aumento de 11,8% de aumento se comparado o mesmo período do ano anterior ou 8,9% se comparado com o primeiro trimestre deste ano.
“A região e principalmente a cidade de Prudente ganharam neste ano uma quantidade grande de novos empreendimentos, como os condomínios residenciais, e isso faz com que os dados disparem”, aponta o presidente do Sintracon (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil), Rogério Dosmão dos Santos. Mesmo não sendo o crescimento total esperado, ele afirma que é positivo, já que criação de empregos na construção civil “puxa” os demais setores, como o comércio, materiais de construção, hidráulica e demais. “Somos a base de uma economia muito grande e que só tem a ganhar”, lembra.
O setor de serviços também teve resultados positivos em ambas as comparações, já que em relação ao mesmo período do ano passado o aumento foi de 3% e em relação ao primeiro trimestre deste ano a elevação foi de 1,5%. “Não é de hoje que o setor apresenta resultados positivos. A exigência de menor volume de capital para quem vai começar é um grande influenciador”, já havia adiantado para este diário o gerente regional do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), José Carlos Cavalcante. Os demais setores tiveram oscilações entre quedas e aumentos.
O Imparcial
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