O presidente da Rússia, Vladimir Putin, teria rejeitado um acordo para interromper a invasão à Ucrânia logo em seu início.
A informação foi publicada nesta quarta-feira (14) pela agência de notícias Reuters, que cita “três pessoas próximas à liderança russa”.
De acordo com o veículo, o enviado de Moscou para a Ucrânia, Dmitry Kozak, havia fechado um acordo com Kiev para garantir que o país não ingressasse na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) – a aproximação entre a Ucrânia e a aliança militar foi uma das justificativas de Putin para a invasão.
Kozak acreditava que esse pacto acabava com a necessidade de a Rússia promover uma ocupação em larga escala no país vizinho e recomendou que Putin o aceitasse. No entanto, o presidente respondeu, segundo a Reuters, que o acordo não era suficiente.
A agência procurou o Kremlin, cujo porta-voz, Dmitry Peskov, disse que a notícia “não tem relação com a realidade”. “Essa informação é absolutamente incorreta”, acrescentou.
Mais tarde, a Ucrânia assumiria publicamente o compromisso de não entrar na Otan, desde que recebesse garantias de segurança por parte de potências internacionais, mas também não foi o bastante para interromper a invasão russa.
Hoje Moscou afirma que seu objetivo é “libertar” a totalidade do Donbass, região do leste ucraniano que reúne as províncias de Donetsk e Lugansk, ambas de maioria étnica russa. (ANSA).
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