Caminhoneiros realizam protestos nos Estados de São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul, Bahia, Minas Gerais, além do Distrito Federal. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), as manifestações começaram na segunda-feira, 17, e vão até Quarta-feira (19) para reivindicar que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue a constitucionalidade do piso mínimo do frete rodoviário.
O julgamento de três ações que contestam o tabelamento do frete estava previsto para quarta-feira, mas foi adiado. O ministro Luiz Fux atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para realizar uma audiência de conciliação em 10 de março.
O diretor da CNTTL e presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Ijuí, Carlos Alberto Litti Dahmer, que participava nesta terça-feira, 18, de mobilização dos caminhoneiros em Goiás, disse que, por enquanto, não há bloqueios em rodovias, e sim em trechos próximos e em postos de combustíveis. A exceção era o protesto no Porto de Santos, que foi reprimido, segundo ele.
Motoristas protestavam na entrada do porto, mas sem bloqueio ao acesso, segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). A Codesp informou ter obtido liminar na Justiça impedindo o bloqueio de acessos rodoviários e marítimos ao Porto de Santos entre os dias 17 e 21 de fevereiro.
Estadão Conteúdo
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