A Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente divulgou um panorama sobre a produção de lixo no país. Uma das conclusões é que a geração de resíduos por habitante aumentou em um ano.
Oitenta milhões de toneladas. Essa quantidade, difícil de imaginar, é o total de lixo produzido no Brasil em 2023. O que dá, em média, 382 quilos de resíduos descartados por pessoa no país durante o ano. Número um pouco maior que o de 2022.
A Região Sudeste é a maior geradora de resíduos do país e também tem a maior produção por habitante. O Sul tem a menor. Os números constam do Panorama dos Resíduos Sólidos, levantamento feito todo ano pela Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente.
Apesar de ter aumentado, a reciclagem ainda tem uma participação pequena nessa destinação: 8% do total dos resíduos. A maior parte chega até a reciclagem pelas mãos de catadores informais. Só um terço do que se recicla no Brasil vem dos serviços oficiais de coletas seletivas.
“Estamos saindo de 3,5% para 8%. É um grande avanço. Isso se deve a quê? A um aumento da coleta seletiva, ao primeiro balanço de massa que a gente faz dos catadores informais e as cooperativas de catadores. Tivemos um crescimento muito grande, mas é muito pouco ainda. Os outros países, até nosso vizinho Chile, já têm 14%, 15% de reciclagem, fora outros que têm 25%, 30%”, diz Pedro Maranhão, presidente da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente. R7