
Vendido pela Marinha Brasileira para uma empresa turca por R$ 10,6 milhões em agosto, o porta-aviões São Paulo deixou a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, rumo à Turquia, onde seria desmanchado e vendido como sucata, o que poderia render cerca de R$100 milhões.
Dias após o início da viagem, contudo, o governo turco cancelou a autorização para importação do porta-aviões, por causa da falta de informações precisas sobre a quantidade de amianto, uma substância cancerígena e banida de grande parte do planeta, a bordo, e ele precisou retornar ao Brasil.
Atualmente em território brasileiro, no entanto, o navio está em alto mar porque não recebeu autorização para atracar em portos do país.
Os compradores do porta-aviões, que está parado na costa pernambucana, pediram para atracar no Porto de Suape, mas a Agência de Meio Ambiente de Pernambuco não permitiu, devido ao risco ambiental. Assim, a tripulação, há dois meses viajando, ainda não sabe quando poderá descer em terra firme. Enquanto isso, o Ministério Público do Trabalho pediu para a Marinha enviar documentos sobre a presença de substâncias tóxicas a bordo.
Enquanto corre a expectativa por uma nova decisão judicial ou até de um novo leilão, há o temor de que a embarcação seja abandonada em alto-mar.
Oeste
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