Somente nos primeiros 10 dias de junho, o Pix movimentou mais de R$ 270 bilhões, enquanto o valor de TEDs feitos no período foi de aproximadamente R$ 956 milhões, segundo dados do Banco Central. Cada vez mais frequente na vida dos brasileiros, essa forma de pagamento vem ganhando novas alternativas. Esse é o caso do Pix parcelado, que facilita a compra de bens, mas traz risco de endividamento, já que operação pode ter juros.
Nessa nova modalidade, a pessoa ou empresa para quem foi enviado o Pix recebe o valor integral de forma instantemente, mas quem envia o dinheiro parcela a quantia paga. Existem dois tipos de Pix parcelado: um atrelado ao cartão de crédito e outro com uma linha separada de crédito, nesse caso não é usado o limite do cliente.
Larissa Brioso, educadora financeira e líder de conteúdo na Mobills, startup de soluções para finanças, ressalta que em “ambos os casos há uma cobrança de taxa pelo uso dessa modalidade”. O Pix parcelado funciona como um crédito, então, normalmente, os juros chegam a ser entre 2% e 3%, mas o percentual e até a existência de uma taxa podem variar de acordo com cada instituição e número de parcelas. Os valores variam ainda para o cliente que faz a transferência e o estabelecimento que oferece essa forma de pagamento.
R7
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