Cresce a preocupação e o desconforto entre integrantes do Ministério Público Federal (MPF) com o terceiro encontro do presidente Jair Bolsonaro com o subprocurador-geral da República Augusto Aras, que se candidatou ao cargo de procurador-geral da República fora da lista tríplice. Nos bastidores do MPF, Augusto Aras é chamado de “PGR biônico”, informa o blog do Matheus Leitão.
Formada a partir de uma eleição interna, na qual estão aptos a votar quase 1,3 mil procuradores, a lista tríplice é organizada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e recebeu o apoio público da Operação Lava Jato e do ministro da Justiça, Sergio Moro.
O presidente da República não é obrigado a indicar um dos integrantes da lista. Nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva e também nos dois de Dilma Rousseff o escolhido para a PGR foi o primeiro da lista. O ex-presidente Michel Temer escolheu Raquel Dodge, segunda da lista.
G1
10:20:03