PF indicia Bolsonaro em inquérito das joias sauditas

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PF indicia Bolsonaro em inquérito das joias sauditas

Ex-presidente Jair Bolsonaro é suspeito dos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e apropriação de bem público. Outras 11 pessoas também foram indiciadas, incluindo Mauro Cid, Fabio Wajngarten e Frederick Wassef.A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (04/07), o ex-presidente Jair Bolsonaro na investigação que apura se ele teria se apropriado indevidamente de joias milionárias presenteadas ao governo brasileiro quando ele ainda estava na Presidência da República.

Os crimes que constam no indiciamento de Bolsonaro são associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato (apropriação de bens públicos).

Outras 11 pessoas também foram indiciadas, entre estas, o ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro, Bento Albuquerque; o ex-secretário de Comunicação e atual advogado do ex-presidente, Fabio Wajngarten, e o também advogado Frederick Wassef. Eles respondem por crimes como peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

A lista de indiciados também inclui o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid (por associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro) e seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid (lavagem de dinheiro e associação criminosa).

Bolsonaro sempre negou quaisquer irregularidades. Seu advogado Paulo Cunha Bueno optou por não se manifestar até ter acesso ao documento da PF.

O relatório final com conclusões e detalhes sobre os indiciamentos – no qual não há pedidos de prisão preventiva ou temporária dos indiciados – será encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso.

O magistrado deve então enviar o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR), que vai decidir se há evidências suficientes para pedir o indiciamento de Bolsonaro, ou se o caso deve ser arquivado ou se serão necessárias novas diligências.

Se PGR decidir pela denúncia, os procuradores podem modificar a lista de crimes atribuídos ao indiciado para mais ou para menos. Na próxima etapa, caberá ao STF decidir se torna os acusados réus, se arquiva ou encaminha os casos à primeira instância. DW

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