Pesquisar
Close this search box.

Patrícia Lopes Oliveira escreve… Quanto vale a vida?

Início » Blog » Patrícia Lopes Oliveira escreve… Quanto vale a vida?

Opinião
QUANTO VALE A VIDA?


A diferença entre falar e fazer é gigantesca. Muitos se sensibilizam com a dor alheia. Pouco são os que acolhem os outros nos momentos de dificuldades. Poucos os que realmente buscam soluções para mudar a história daqueles que sofrem.

Eu não vou longe.
Quantas mães estão aflitas nesse momento por não terem alimentos para dar a seus filhos. Quanta tristeza sentem ao perceber que não tem arroz e nem feijão. Não tem sal e nem pão. Não tem nada!

Penso que nesse momento alcança-lhes a mais profunda solidão. Devem sentir-se abandonadas, desamparadas e desprotegidas.

Mãe é fundamento!

Certamente fará uma oração. Com o coração contrito, quebrantado, despedaçado pedirá ajuda.

Não entendo e jamais vou entender, como as pessoas que tem condições de ajudar seu próximo, não o fazem. Como governos que estão diante dessa situação gravíssima e ignoram!

E ignorar é preterir, deixar de lado.

Quantas pessoas doentes nos hospitais. Necessitando de tratamento e acolhimento. A doença pode não ser só física. As dores também podem ser emocionais. É preciso afeto para curar a maioria das doenças. E onde se encontra esse sentimento?

Por que muitas pessoas não enxergam com o coração?
Porque colocam o dinheiro sempre em primeiro lugar?

Pessoas de fala fácil, de discurso bonito, narrativas convincentes e incapazes de gestos de grandeza.

Tem gente pavoneando sobre os escombros de nosso tempo. Gente com intenções delineadas afim de conquistar mais poder. Pessoas ávidas pela própria e diminuta notoriedade.

E poder para que?
Para satisfação própria?

Sonho com o dia que aqueles que detém o poder olhem pelos “pequenos”. E pequenos são os pobres na concepção de alguns.

Pobres que devem se submeter aos mais ricos. Pobres que precisam que os ricos estejam bem para se desenvolver?

Não! É claro que não!
Esse pensamento é que é pequeno, minúsculo e triste! Diria até tacanho.

É preciso enxergar com igualdade
Ninguém é melhor do que ninguém. Não há bens materiais que façam pessoas superiores as outras. Somos iguais em direitos e obrigações.

Deus não faz acepção de pessoas
Faremos nós?

Seremos nós a apartar as pessoas vulneráveis? E dentro de hospitais criar mecanismos para atender apenas os mais abastados. Será? Será que é só por dinheiro, tudo enfim?

Quanto vale a vida?

Se você tem um bom convênio médico vale um quarto confortável. Se você não tem vale uma noite com lençóis rasgados.

Se você tem um bom convênio vale a transferência para um hospital mais equipado. Se você não tem a espera pode ser indiferente. Pode significar o adeus antes da hora. Pode?

Quanto vale a vida?

Estamos aqui para passar o tempo todo atrás de bens materiais? É isso mesmo? Estamos aqui apenas para olhar para as nossas vidas? Vale o egoísmo explícito? Vale a deslealdade por causa de um projeto de poder? Vale a ingratidão para se satisfazer dentro da mesquinhez da própria alma.

Eu tenho histórias lindas para contar.

Mas quando começo escrever sinto necessidade de falar coisas que todos precisam atentar. É preciso amor para tratar com as pessoas. É preciso respeito, cuidado, atenção e muito afeto para lidar com o outro.

Não adianta discurso bonito. Não adianta aparência do bem. Não adianta vídeos se mostrando o salvador da pátria. Não adianta!

O que vale são os atos.

Tenho uma amiga no meu facebook que diz:

“Eu amo as palavras, mas sou completamente apaixonada por atitudes” Tati Bernardi

É isso!

Sentimentos superiores atraem gestos superiores. O perdão! O olhar de igualdade! A empatia! A nobreza de sentimentos! O respeito pelos outros.

Cada um vai dar conta de si mesmo. Todos erramos ao longo da vida. Mas, o próprio tempo vai nos ensinando o que vale a pena e o que faz sentido.

E esses ensinamentos que aprendemos no processo de desenvolvimento pessoal. E esse processo às vezes é um deserto. Mas, nos dá de presente a evolução que vem com o aprendizado.

Sabemos os problemas sociais e econômicos que nosso país tem passado. O desemprego, a miséria, a violência, a fome, o desalento.

Somos sobreviventes de uma pandemia que levou mais de 620 mil pessoas. Somos sobreviventes!

E diante dessa dádiva, dessa bendição, dessa proteção. Agradeçamos!

Sejamos melhores!
Não desperdicemos essa chance.
Sejamos bons e não servis. Sejamos compreensivos e não tolos.

Prestemos atenção!


Patrícia Lopes de Oliveira
Formada em Letras e Direito
Pesquisadora em projetos humanitários e culturais.

19:42:27

Respostas de 2

  1. A pessoa tem duas formações e não se identifica com nenhuma. Alguém aposta que esses textos não passam de propaganda eleitoral barata.

    1. Sabe mais da identificação do que eu? rsrsrs
      Propaganda eleitoral de quem?
      Ora.. . Rsrsrs
      Preocupado João Pedro?

Newsletter banner oficial
8e27dfd6-c6c5-4591-bf97-55f99c23835e
Agropecuária-COnfiança-1