O papa Francisco aceitou nesta sexta-feira (6) a renúncia do arcebispo de Lyon, cardeal Philippe Barbarin, que recentemente foi absolvido em segunda instância de uma acusação de encobrir casos de pedofilia.
A decisão foi anunciada pela Sala de Imprensa da Santa Sé e chega pouco mais de um mês depois da sentença em favor de Barbarin – ainda cabe recurso da acusação.
O cardeal havia sido condenado em primeiro grau a seis meses de prisão por supostamente ter ocultado abusos contra menores de idade cometidos pelo ex-padre Bernard Preynat entre 1971 e 1991.
Barbarin teria se omitido entre 2014 e 2015, quando uma das vítimas o procurou para relatar os crimes. O cardeal de 69 anos é um dos principais nomes da Igreja Católica na França e chegou a ter sua renúncia recusada pelo Papa há um ano, mas ainda assim estava afastado do cargo de arcebispo.
Preynat, por sua vez, começou a ser julgado em 14 de janeiro de 2020 e é réu confesso. Segundo ele, os abusos ocorriam “todos os fins de semana, durante acampamentos” de escoteiros. “Podiam ser quatro ou cinco meninos em uma semana”, confessou. (ANSA)
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Uma resposta
Tem que aceitar e punir o que ocorre no mundo todo.Não é um casinho aqui outro ali não.