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Pantanal: queimadas crescem 980% e previsão é de seca extrema

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Pantanal: queimadas crescem 980% e previsão é de seca extrema
REUTERS/Amanda Perobelli (Crédito: REUTERS/Amanda Perobelli)

O número de foco de incêndios no Pantanal nos primeiros meses deste ano chegaram a 1.026, um aumento de 980% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o maior registrado desde 2020, quando o bioma passou pelas maiores queimadas da sua história.

Ainda no final do período de chuvas, a região não chegou no período de maior risco para incêndios, que costumam ocorrer a partir de julho, com pico nos meses de agosto e setembro.

“O que mais preocupa é que mesmo no que era período de chuva a gente teve esse aumento nos focos de calor”, Vinícius Silgueiro, coordenador do Núcleo de Inteligência Territorial do Instituto Centro de Vida, em Mato Grosso, destacando um dos piores inícios de ano em focos de calor desde o início da série histórica em 1998.

Silgueiro alerta, ainda, que a região deve passar por mais uma seca extremamente forte este ano, depois do período chuvoso ter tido uma média de precipitação 60% abaixo da média, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Os novos recordes de focos de incêndio vem depois de uma explosão de queimadas no final de 2023. Enquanto o início do ano passado foi dentro do esperado, os efeitos do El Niño no segundo semestre atrasaram o período chuvoso e levaram a uma explosão de queimadas em novembro, quando já deveria estar chovendo. Foram 4.134 focos registrados quando a média para o mês é de 584. REUTERS

 

Uma resposta

  1. Nossa cadê as matérias diárias sobre as queimadas provocadas pelo governo Bolsobaro! Cadê as onças com as patas queimadas?
    Esse Bolsonaro está acabando com o Pantanal!

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