O Palmeiras pagará os US$ 3 milhões (R$ 11,2 milhões, na cotação atual) estabelecidos em contrato para ficar com os 30% dos direitos econômicos de Borja que ainda pertencem ao Atlético Nacional, da Colômbia.
Pelo acordo fechado em março de 2017, a quantia deve ser paga ao clube colombiano se o centroavante não for negociado até 17 de agosto deste ano, este sábado. Se ele fosse vendido, seria repassado 30% do valor da transferência.
Até a penúltima semana do mês passado, tanto a diretoria quanto o estafe do jogador tratavam sua saída como muito provável, já que ele não vinha sendo mais aproveitado com frequência pelo técnico Luiz Felipe Scolari desde o Campeonato Paulista.
Felipão, porém, lhe deu novas chances contra o Godoy Cruz, nas oitavas de final da Libertadores, e ele correspondeu: fez um gol em cada partida e foi o grande destaque da classificação.
Uma guinada que ocorreu no exato momento em que o Palmeiras acertou a contratação de outros dois centroavantes: Luiz Adriano, que estreou bem no fim de semana, e Henrique Dourado, que ainda precisa de ritmo, segundo o treinador.
A compra do restante dos direitos econômicos passa não somente pelas boas atuações do colombiano, mas também porque não chegaram propostas que convencessem todas as partes.
Borja tem contrato com o Palmeiras até o final de 2021 e nunca esteve de fato disposto a deixar o clube, pelo qual ainda espera ganhar mais títulos. O atacante deixou isso claro recentemente à diretoria, que agora aposta em uma volta por cima definitiva, ainda que a concorrência na posição tenha aumentado.
Globo Esporte
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