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Os contratos futuros do ouro terminaram a quarta-feira, 5, renovando o recorde de fechamento pelo terceiro dia seguido, a US$ 2.893,0 por onça-troy. Na máxima da sessão, o metal precioso chegou a superar a marca de US$ 2.900 pela primeira vez na história, a US$ 2.906,0 por onça-troy.
Um dos investimentos mais antigos e tradicionais que existem no mercado, o ouro já foi usado como moeda em negociações financeiras e comerciais, e ainda hoje tem seu espaço nas finanças.
Atualmente, seu principal papel é trazer segurança e estabilidade para a carteira de investimentos. Isso porque o metal tende a proteger contra a inflação, a desvalorização das moedas e os riscos de mercado, já que tem oferta limitada e provou seu valor ao longo do tempo.
O que motiva a alta do ouro
Por suas características, o ouro é um ativo buscado pelos investidores contra a oscilação excessiva no mercado financeiro. E, segundo Ângelo Belitardo, gestor da Hike Capital, alguns fatores estão fazendo com que o metal caminhe em altas exponenciais desde o ano passado.
De acordo com o gestor, desde a corrida presidencial dos Estados Unidos, com as promessas e favoritismo de Donald Trump, o mercado vem buscando se proteger investindo em ouro.
Outro ponto citado por ele como motivo para a busca por ouro foi a volatilidade na curva de juros. “Em cenários de alta na taxa de juros é comum que se veja uma oscilação excessiva, tanto em ativos de renda fixa, como em renda variável. Então, os investidores fogem dessa oscilação e vão para o ouro como uma forma de proteção”.
Essa aversão ao risco também entra na atenção de investidores quando se soma ao cenário de juros altos pelo mundo, principalmente nos EUA. ID