Mais de 200 milhões de eleitores são chamados às urnas para as eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos, mas o resultado pode depender de apenas alguns milhares de votos.
Os votos dos eleitores de sete dos chamados “estados-pêndulo” terão muito mais peso do que os demais.
Nos Estados Unidos, os eleitores escolhem os candidatos que desejam que os delegados do seu estado votem.
Os estados-pêndulo não se inclinam claramente para um partido ou outro, ao contrário de outros estados que já são considerados favoráveis aos Democratas (Califórnia e Nova York, por exemplo) ou aos Republicanos (Texas e Flórida, entre outros). Eles representam um número significativo de delegados (93 em 538).
Como não importa quem ganha a maioria dos votos em todo o país, o que conta é o resultado em cada estado: o candidato com mais votos em um estado ganha todos os seus delegados (exceto Nebraska e Maine). O objetivo é chegar ao número mágico de 270, sinônimo de vitória nacional.
Por esta razão, o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris concentram suas energias nestes estados e investem neles a maior parte dos seus fundos. AFP