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Os rastros do ardil

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Quem se julga muito esperto, subestima a inteligência alheia. A velhacaria, a trapaça, a tramoia, a mentira, podem até ter vida longa, mas a hora da descoberta chegará. A pessoa ardilosa, que age com reserva mental, emite sinais, deixa rastros, vestígios, pegadas por onde transita. Quando os pontos forem interligados e as máscaras caírem, pode ser tarde para arrependimentos. Que não se atribua à má-sorte a resposta que a vida dará, pois poderá ser tão intensa e impactante quanto os atos que a ensejaram.

JRDO, em 09 de junho de 2024.
@joserobertodantasoliva

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