O sono da eternidade

O que a história nos ensina
O SONO SERENO DE TIA LUCINDA

Hoje acordei com a notícia que minha tia Lucinda havia falecido. Morreu enquanto dormia. Teve uma parada cardíaca por volta das 8 horas da manhã, aos 95 anos. Agora lá em cima o trio está completo. Se uniu a irmã “Diola” e a irmã por afinidade “Lourdes Moré”. As três tiveram uma das amizades mais bonitas que vi. Eram ligadas uma a outra o tempo todo.

Não sei bem a história de como começou tudo isso. Apenas que quando eram jovens moraram por algum tempo juntas e desde então tiveram convívio de irmãs e criaram uma afinidade entre suas famílias. Algo bonito que fez eu e meus irmãos se tornarem primos de pessoas maravilhosas. Os tios Cícero e Ítalo e seus filhos. Como é bom curtir e viver tudo isso.

Tia Lucinda era esposa de Ítalo (já falecido) e mãe do Carlão Pinto e do Otácílio Pìnto. Tia Diola do Tio Cícero, os dois já falecidos e pais do Homero, Nena, Osmar (falecido), Fia, Cida, Toto, Luzi, Isa e Dunga. Não só minha mãe vivia essa afinidade, mas também o meu pai Nico, que era o tio de todos.

Em meio a esse povo todo estavam eu, e meus irmãos Clóvis, Armando e Ivan e nunca nos esquecemos um do outro. Hoje conversando com Otacílio, notei que Ivan e Osmar (Treca), fazem muita falta. Voltando a comentar sobre as causadoras de tudo isso, vale destacar as inúmeras vezes que fui levar e buscar minha mãe na Tia Diola, os telefonemas constantes entre elas, quase todos os dias, e outras histórias.

Tia Lucinda parecia dormir. Tranquila, serena, foi sem dor. Assim partiu a última das três que fizeram de nossas famílias uma plêiade de respeito, carinho e solidariedade. Que seja assim, sempre, como muito amor.

Toninho Moré
Editor do Blog