O conflito ideológico e militar não é novidade na península coreana. Mas troca de ameaças atômicas tem elevado o alerta sobre os riscos de um confronto armado sem aviso prévio.As duas Coreias têm elevado o tom do confronto que travam entre si há décadas, com ameaças de retaliação nuclear, aumentando as preocupações de que qualquer incidente na fronteira possa engatilhar uma disputa armada.
As tensões bilaterais parecem ter aumentado desde que o presidente de centro-direita Yoon Suk Yeol assumiu o cargo em Seul em 2022, substituindo a administração de esquerda do ex-presidente Moon Jae-in e sua política de aproximação com Pyongyang.
Com a piora do relacionamento, Yoon deixou o vizinho do norte furioso em discurso no Dia das Forças Armadas da Coreia do Sul, em 1º de outubro. Ele alertou o líder norte-coreano Kim Jong-un que ele enfrentaria “o fim de seu regime” se Pyongyang tentasse usar armas nucleares. Ele frisou que haveria uma reação “resoluta e esmagadora” do seu país e dos Estados Unidos, seu aliado.
A advertência de Yoon foi feita pouco mais de uma semana depois que Kim Yo-jong, a influente irmã do líder norte-coreano, insistiu que o regime expandiria seus mecanismos nucleares de defesa “continuamente e sem limites”. Ela citou ameaças ao regime norte-coreano, como a chegada do submarino de propulsão nuclear americano USS Vermont ao porto de Busan. DW