Não se deve subestimar a necessidade de tempo livre. O ócio, criativo ou não, relaxa e restaura, mesmo quando dedicado apenas à preguiça. Antes que o cansaço se torne fadiga, sugando todas as energias, é preciso parar. Parar para o lazer, o convívio social e familiar, ou simplesmente para nada fazer, do tédio da rotina evadir-se, se acalmar. O direito ao repouso, ao entretenimento, à diversão, a estar com familiares e amigos, é necessidade humana inalienável que, se frustrada, gera dano existencial, indenizável até se puder ser tributado a quem exercia o domínio sobre a dimensão do tempo alheio.
JOSÉ ROBERTO DANTAS OLIVA
em 13 de abril de 2024
@joserobertodantasoliva