Alguns órgãos podem envelhecer mais rápido que outros e ficarem mais vulneráveis a doenças. Um novo exame calcula a idade de onze órgãos com base em proteínas no sangue, o que pode ser útil para tratamentos preventivos.O corpo humano envelhece continuamente ao longo da vida, mas isso não ocorre de forma sincronizada. Alguns órgãos podem envelhecer mais cedo ou mais tarde do que outros.
O envelhecimento dos órgãos depende de vários fatores. Por exemplo, órgãos com um metabolismo mais acelerado, como coração, fígado ou rins, geralmente são expostos a um estresse maior e podem envelhecer mais rapidamente.
Os órgãos que são adequadamente supridos com sangue têm um desgaste mais lento, pois uma boa circulação sanguínea fornece nutrientes e oxigênio e remove as toxinas. Doenças, lesões ou infecções, por outro lado, podem levar à degeneração acelerada.
Os fatores ambientais também influenciam no processo, por exemplo, se a pele e os pulmões forem expostos a forte radiação UV, fumaça ou poluição ambiental, envelhecem mais rápido. Além da genética, a capacidade regenerativa, ou seja, a capacidade de curar a si mesmo, também desempenha um papel importante. O sistema nervoso central, por exemplo, só pode se regenerar de maneira limitada.
Para determinar a idade real dos órgãos, anteriormente era necessário extrair custosas amostras de tecido. Entretanto, pesquisadores da Universidade de Stanford desenvolveram um exame de sangue muito simples e barato que pode determinar a idade real de onze órgãos importantes, como coração, rins, cérebro, pulmões e fígado, com base em determinados grupos de proteínas no sangue. DEUTSCHE WELLE