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Nossos Queijos de Leite Cru Conquistando Prêmio Internacional

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Os mais famosos queijos italianos e franceses são feitos com leite cru. E há centenas de anos, tempo suficiente para consolidar a complexidade de gosto e textura que apresentam, características certamente obtidas pelas bactérias boas que contêm. É mais que suficiente para tirarmos da cabeça a ideia de que fazem mal à saúde.

Características de um queijo saudável

Para o queijo cru ser seguro e de qualidade, reconhecer sua origem é importantíssimo. A produção deve vir de vacas criadas a pasto, pois as criadas em confinamento não apresentam garantia de qualidade.

Recentemente no Mondial du Fromage de Tours, um dos principais concursos de queijos do mundo, os 5 queijos  a base de leite de Zebu, de produtores nacionais,  foram premiados.

Veja a publicação realizada no site da ABCZ, aonde Thais Cristina Ferreira nos conta:

“No concurso, se avaliou queijos de 15 países, e os queijos brasileiros levaram um super ouro, uma prata e três medalhas de bronze. O julgamento sensorial avaliou os atributos aparência, sabor e textura.

O queijo que conquistou o super ouro foi o Pardinho Cuesta. Produzido na Fazenda Santanna, com leite de vaca da raça Gir, é maturado sobre madeiras em caves subterrâneas durante 1 ano e meio, a massa contém cristais e sabor que remete a avelã, nozes e caramelo, com um leve toque salgado no final. O produtor também levou para casa a medalha de prata com o queijo Mandala. O queijo Serra do Pico, vencedor da medalha de bronze, é fabricado na Fazenda Carnaúba, em Taperoá na Paraíba. Feito com leite de vacas das raças Guzerá e Sindi, é maturado durante 60 dias. Ele foi criado pelos primos Ariano Suassuna e Manuelito Dantas, para valorizar a cultura brasileira.

 Entre os queijos premiados na competição está o Curupira, feito com leite de vacas das raças Gir e Guzerá, produzido pelo criador Túlio Madureira com leite 100% Zebu. O queijo, que é maturado durante 6 meses, é macio, tem gosto picante e amendoado. A cidade Mineira de Datas, região de Diamantina, também abriga um queijo premiado. O queijo Datas Guzerá, fabricado por Richard Santos, ganhou uma das medalhas de bronze. O queijo que é produzido com leite da raça Guzerá é feito de modo artesanal a partir de leite cru e é curado na própria fazenda. Com uma maturação jovem a partir de 30 dias, a textura é bem macia, lembrando um queijo meia cura. Mais maturado, ele revela sabores mais intensos.

As premiações e o crescimento da produção de queijos a partir de leite zebuíno demonstram o valor e a qualidade de um produto que ainda tem muito a mostrar no mercado. Pensando nisso, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu – ABCZ lançou durante a 85ª ExpoZebu o selo Leite de Zebu. A chancela tem como objetivo valorizar todos os produtos oriundos do Zebu. “O selo vai agregar valor de mercado, propiciando uma rentabilidade maior para o produtor. É uma conquista, valorizando o que a gente faz no dia a dia nas nossas fazendas”, explica Eduardo Falcão. Para que o produtor tenha acesso ao selo, é preciso que ele se enquadre em algumas regras, entre elas desenvolver o controle leiteiro, estar inscrito no PMGZ Leite Max e em algum órgão municipal, estadual ou federal, além de ter 100% das matrizes zebuínas registradas na ABCZ”.

Portanto, ao vermos queijos de leite cru ganhando prêmios, fica óbvia a qualidade desse tipo de queijo. Mais uma dica para uma Supersaúde!

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