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Na Ásia, biólogo de Presidente Prudente enfrenta rotina de cuidados contra o coronavírus: ‘Ficamos preocupados’

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m dezembro do ano passado, uma nova doença começou a preocupar moradores da Ásia, principalmente da China. O coronavírus já vitimou centenas de pessoas e tem se espalhado por vários países. Conforme o monitoramento de uma universidade dos Estados Unidos da América (EUA), o segundo local com mais casos é o Japão. Um biólogo de Presidente Prudente (SP) que mora lá utilizou uma plataforma na internet para publicar um vídeo com explicações sobre a doença e métodos de prevenção (assista ao conteúdo ao fim desta reportagem). Ele também conversou com o G1 e contou como está o clima no Oriente devido ao surto da doença.

Há dez meses morador na cidade de Kani-Shi, Estado de Gifu ken, no Japão, o biólogo prudentino Wagner Junior Melo Morais Souza, de 29 anos, junto à sua família, enfrenta uma rotina diferente, principalmente agora, com o surto do coronavírus. Ele também gravou um vídeo explicativo sobre o vírus de modo geral, o coronavírus e métodos de prevenção.

“Pra mim e pra minha família, foi tudo novo. Quando a gente ficou sabendo que o surto estava vindo para cá, ficamos um pouco preocupados, porque no Brasil a gente não tem esse tipo de surto assim, é bem raro isso acontecer”, contou ao G1.

Na região em que o biólogo mora, não foram constatados casos da doença, mas em uma cidade a duas horas de distância já tem registro confirmado da doença.

“Pra mim e pra minha família, é a primeira vez que a gente tem contato com um surto assim tão grande. É diferente, porque é um surto que nunca teve no mundo, então, é uma coisa que deixa você com medo, fica mais receoso em tudo. Até quando você sai para os lugares, evita tocar nas coisas, nos produtos das lojas, acaba só olhando mesmo, evita ficar pegando em maçaneta de portas. Você fica preocupado com quase tudo. Uma pessoa espirra e você fica preocupado, uma pessoa tosse e você fica preocupado. Então, usar luva e máscara acabou fazendo parte do nosso cotidiano”, contou ao G1.

O biólogo contou que a primeira medida, desde quando se mudaram do Brasil, foi aumentar a imunidade.

“A gente já saiu daí com as vacinas, saiu tomando vitaminas, consultando médico para que passasse uma vitamina para fortalecer o corpo, porque a gente sabia que estava saindo de um país tropical para um país em que as temperaturas são bastante elevadas, tanto no calor quanto no frio”, declarou.

Porém, mesmo preparados, o prudentino e a família ficaram com um pouco de medo.

O monitoramento da Johns Hopkins University, atualizado às 11h13 desta terça-feira (4), indica 20.490 casos confirmados na China, 20 no Japão e 19 na Tailândia. Há um total de 427 mortes e 725 pessoas recuperadas.

IstoÉ
12:30:02

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