Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma crise forte é tão incapacitante quanto um quadro de psicose ou uma paraplegia. Apesar de ela ser tão popular e corriqueira, pouca gente reconhece a condição como uma doença genética e hereditária.
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Existe sempre uma explicação para aquela dor: um dia é a menstruação, no outro é uma taça de vinho, depois é a falta de sono. De desculpa em desculpa, o problema é empurrado com a barriga indefinidamente. Em geral, uma pessoa com enxaqueca leva até 5 anos para se sentir desconfortável com as dores corriqueiras e procurar ajuda médica para esclarece-las. É tempo demais convivendo com algo tão debilitante.
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Para piorar, pouca gente sabe que a enxaqueca, o tipo mais impactante, vai além da dor. Os sintomas começam 48 horas antes da crise e envolvem não apenas as pontadas na cabeça, mas alterações na visão e na audição, enjoo, vômitos e até vontade excessiva de comer doces.
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Quando essa lista de sintomas dura mais de 15 dias num mês, a enfermidade já é considerada crônica e exige uma intervenção quanto antes. Nestes casos, a ajuda médica deve ser procurada imediatamente. Em casos mais brandos, existem medicamentos que podem aliviar os sintomas e devem ser orientados por nossos farmacêuticos,