
FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO – 2.12.2022
Os movimentos sociais e sindicais pressionam o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e aliados para que retome no novo governo demandas que não avançaram durante a gestão de Jair Bolsonaro. Mesmo ligados a Lula, ao PT e a partidos de esquerda, sindicatos e coletivos prometem defender pautas antigas como a contribuição sindical e mais participação da juventude nos conselhos e comitês do governo.
A contribuição sindical é um dos assunto mais delicados na pauta de movimentos e sindicatos, porque divide o grupo entre os que defendem e os que não defendem a contribuição sindical compulsória. A reorganização na forma de custeio dos sindicatos já era assunto de debates internos do futuro governo, que tenta ressuscitar o imposto sindical reformulado em 2017 com a reforma trabalhista. No entanto, o formato com mais adesão é o de criação de uma taxa negocial discutida com os trabalhadores.
Fontes ouvidas pelo R7 garantem que o movimento em cima do assunto é intenso há ao menos duas semanas, mas que “o imposto não será como antes”. A ideia é “manter algumas mudanças da reforma trabalhista e voltar com outras”.
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, afirmou que a carta com todos os pontos importantes para a categoria será entregue a Lula nesta segunda (11), em Brasília, logo após a diplomação do presidente eleito.
Segundo Patah, já está acordado com Lula que a contribuição sindical deve ser reformulada com
a participação de todos os movimentos, em assembleia soberana. “Não é revogar a reforma, mas repactuar. As categorias precisam decidir se querem e quanto querem contribuir. Não é justo
que alguns paguem, outros não paguem e recebam, mas isso é uma decisão da assembleia. Conversamos com Lula e ele tem indicado que temos que fazer um pacto social”, disse.
Outros pontos que constam na carta que será entregue nesta segunda (11) tratam sobre as homologações, para que voltem a ser feitas pelos sindicatos; novas regras para o trabalho intermitente, como uma base salarial fixa; além de uma reformulação do Ministério do Trabalho.
R7
10:20:01
Respostas de 2
Mais um absurdo do Governo Lula.
Funcionarios de diversas categorias ja pagam facultativamente as mensalidades do Sindicato.
Esse imposto sindical é Obrigatório. Ninguém quer pagar! Absurdo descontar um dia de trabalho da folha do trabalhador. Sindicalistas não podem confiscar o salário do funcionário!
Ninguém precisa de sindicato. Precisamos de Parlamentares que lutam pelos interesses dos trabalhadores!
Movimentos Sociais, diga-se Movimentos Petistas. Nada como uma boquinha ou teta…