Ontem, o Blog do Toninho recebeu, via WhatsApp, um comentário de um leitor que relatou sua insatisfação com a falta de medicamentos na Farmácia Municipal. Segundo o relato, a Santa Casa de Presidente Venceslau prescreve os remédios necessários para os pacientes, mas a farmácia muitas vezes não possui os itens prescritos, gerando uma grande dificuldade para quem não tem condições financeiras de comprá-los em farmácias particulares.
Essa situação, além de preocupante, evidencia um problema que afeta diretamente os mais vulneráveis e merece atenção das autoridades competentes. O relato do nosso leitor é, ao mesmo tempo, um desabafo e um alerta para toda a comunidade.
Confira o comentário na íntegra:
“A Santa Casa prescreve os medicamentos, mas na Farmácia Municipal não há disponibilidade, o que é um absurdo para quem já enfrenta dificuldades financeiras. Investimentos são feitos em infraestrutura, mas o básico, que é garantir a medicação para quem mais precisa, fica de lado.”
O Blog do Toninho reforça a importância de debates e ações concretas para solucionar problemas como este, que impactam diretamente a qualidade de vida da população.
“Olá, boa tarde! Por meio desta mensagem, venho expor minha indignação com a situação da saúde pública em Presidente Venceslau. Como diz o ditado popular: “Não adianta despir um santo para vestir outro.”
Hoje, 23 de janeiro de 2025, minha mãe passou por uma consulta médica na Santa Casa. A médica de plantão prescreveu uma injeção, que foi aplicada no local, e receitou alguns medicamentos, cuja receita envio anexada nesta mensagem. O que me causa espanto e indignação é a falta de medicamentos básicos em uma cidade com quase 40 mil habitantes e uma gestão que insiste em afirmar que as coisas estão melhorando.
Não é a primeira vez, e infelizmente não será a última, que pacientes enfrentam longas filas para, no final, descobrir que o medicamento necessário não está disponível na farmácia municipal. Na receita da minha mãe, por exemplo, apenas a Dipirona estava disponível – um medicamento comum que praticamente todos têm em casa!
É irônico que a cidade tenha investido mais de R$ 1,5 milhão em recursos próprios para construir o prédio da farmácia municipal, mas falte o essencial: os remédios. Será que não seria mais sensato utilizar o prédio do posto central ou os ESFs para a distribuição de medicamentos, destinando todo esse dinheiro à compra dos remédios necessários?
O que revolta ainda mais é pensar nas pessoas que buscam atendimento médico porque não têm condições financeiras, seja no Pronto-Socorro ou no posto de saúde do bairro, e, ao final, recebem uma receita com medicamentos que simplesmente não estão disponíveis na farmácia municipal.
Deixo claro que minha crítica não é direcionada aos profissionais da saúde, que realizam um trabalho excelente e sempre dão o seu melhor, mesmo com recursos limitados. Minha cobrança é para o poder executivo, que precisa urgentemente olhar para essa situação com atenção e tomar providências. A população está cansada de enfrentar esse tipo de descaso.
Presidente Venceslau merece uma saúde pública digna, que atenda às necessidades de sua população e garanta o básico: acesso a medicamentos essenciais”