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Ministro da Defesa da Coreia do Sul pede demissão após imposição de lei marcial

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Ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, ofereceu sua renúncia em 4 de dezembro de 2024
Ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, ofereceu sua renúncia em 4 de dezembro de 2024 (Crédito: SAUL LOEB / AFP)

O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, apresentou o pedido de demissão nesta quarta-feira (4), após a crise política provocada pela decisão do presidente Yoon Suk Yeol de impor a lei marcial no país, medida que permaneceu em vigor por algumas horas.

“Em primeiro lugar, lamento profundamente e assumo total responsabilidade pela confusão e preocupação causadas ao povo e relação à lei marcial (…) Assumi total responsabilidade por todos os assuntos relacionados à lei marcial e apresentei minha renúncia ao presidente”, afirmou Kim em um comunicado.

Também nesta quarta-feira, os partidos de oposição da Coreia do Sul apresentaram uma moção de censura para destituir o presidente, Yoon Suk Yeol, que decretou lei marcial na terça-feira (3) e suspendeu a medida depois de algumas horas, após os protestos generalizados no país.

O presidente conservador, muito impopular e com dificuldades para governar porque não tem maioria no Parlamento, surpreendeu a população na noite de terça-feira ao declarar lei marcial pela primeira vez em mais de 40 anos no país, medida que justificou devido à ameaça da Coreia do Norte e das “forças antiestatais”.

Apesar do recuo poucas horas depois, a decisão deixou o país em uma das piores crises políticas de sua história moderna e deixou o futuro de Yoon em suspense. AFP

 

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