Equipes de mergulhadores procuravam neste sábado os corpos de pelo menos duas vítimas da erupção do vulcão da Ilha Branca, que entrou em atividade na segunda-feira e matou pelo menos 16 pessoas.
A busca se concentra na área em que um corpo foi observado um dia depois da erupção.
Os mergulhadores trabalham em condições difíceis e perigosas porque existe o risco de uma nova erupção e a visibilidade é reduzida. “De entre zero e dois metros”, afirmou o vice-comandante da polícia, John Tims.
Das 47 pessoas que se calcula que estavam na ilha no momento da erupção, ao menos 16 morreram, 28 estão hospitalizadas na Nova Zelândia e Austrália – 21 delas em estado crítico, incluindo queimaduras em grande parte dos corpos.
A maioria das vítimas eram turistas procedentes da Austrália, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, Alemanha, Malásia e Nova Zelândia.
Seis corpos foram recuperados na sexta-feira em uma operação arriscada realizada por unidades de elite do exército da Nova Zelândia.
Os cientistas consideram que há entre 35% e 50% de possibilidades de uma nova erupção na ilha.
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou que um minuto de silêncio será respeitado na segunda-feira, no mesmo horário da erupção do vulcão da Ilha Branca.
“Expressaremos nossa tristeza pelos falecidos e nosso apoio a suas famílias e amigos”, declarou a chefe de Governo.
AFP
09:20:02