Os líderes dos sete países mais industrializados do mundo se reúnem a partir deste sábado (24), em Biarritz, na França, para a 45ª Cúpula do G7, que ocorrerá até segunda-feira (26). Desde 1975, o G7 é considerado um palco para construção de políticas econômicas e debates sobre o futuro mundial. Mas, desta vez, a reunião ocorrerá com um grupo visivelmente fragmentado e preocupado demais com seus próprios problemas internos. A Itália, cujo primeiro-ministro Giuseppe Conte renunciou há apenas quatro dias, vive uma crise política com desfecho ainda desconhecido. Conte representará o país no G7 apenas de maneira simbólica, pois, em Roma, corre-se contra o tempo para tentar formar um novo governo ou antecipar as eleições. Já o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que desembarcou neste sábado na França, está no meio de uma guerra comercial com a China que, além de assustar os mercados no mundo todo, ganha diariamente um novo capítulo. O Reino Unido também tem um desafio maior para encarar dentro de casa do que os assuntos internacionais do G7: o Brexit, marcado para outubro. Sob o governo do novo premier Boris Johnson, Londres tenta encontrar uma via de saída da União Europeia.
Ansa
10:30:03