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Marçal diz que não paga dízimo e ironiza rei Salomão em vídeos: ‘Não está na lista da Forbes’

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Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, em debate na Bandeirantes | Reprodução/YouTube
Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, em debate na Bandeirantes | Reprodução/YouTube

O candidato Pablo Marçal (PRTB), que concorre à Prefeitura de São Paulo nas eleições municipais de 2024, aparece em vídeos de cortes que circulam nas redes sociais ironizando Salomão, rei bíblico de Israel, e alegando que não dar dízimo o fez ‘prosperar’. A data em que as falas foram ditas pelo ex-coach são desconhecidas.

Na gravação, que foi editada em forma de corte para ser divulgada no TikTok, Marçal ironiza o rei Salomão e os cristãos que “pagam pau” à figura bíblica. “O Salomão tinha jato? Salomão já acalmou piloto de helicóptero?”, questionou sarcasticamente o candidato.

Ainda, o ex-coach chama o rei de Israel de “neném”. “Salomão escreveu três livros, eu escrevi 45. Eu tenho só uma mulher, Salomão tinha mil e não encontrou a paixão da vida dele. Salomão não tem 2,4 bilhões de marcações no TikTok”, apontou Marçal.

O político alega que é necessário aos cristãos parar de venerar a figura bíblica. “Eu não estou fazendo isso para falar que sou melhor que ninguém. Eu só estou falando que o Salomão passou aqui na Terra tem três mil anos e você até hoje está ‘pagando pau’”, explicou o empresário. “Ele não está na lista da Forbes apesar de ter sido o cara mais rico”, concluiu Marçal.

Em outro vídeo que circula nas redes sociais, o candidato pelo PRTB afirma que já teve uma “crença terrível” de que, se não desse o dízimo, iria prosperar. “Em 2018, eu cheguei no criador e falei para ele: ‘eu quero perder tudo se eu estiver errado nisso aqui. Eu não vou dar o dízimo mais’. Eu dei um passo, não dei, dei dois, não dei.”

Ainda, Marçal justificou a falta de prosperidade das pessoas no ato de dar o dízimo. “Nunca mais vou dar dízimo, nem a pau”, pontuou o ex-coach.

De acordo com pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 5, Marçal tem apoio de 29% dos evangélicos e 16% dos católicos, perdendo um ponto percentual nas duas estatísticas em comparação com o levantamento anterior. IstoÉ

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