Os líderes do G7 alcançaram nesta quinta-feira (13), durante a reunião de cúpula anual na Itália, um “acordo político” para um crédito de 50 bilhões de dólares (quase 270 bilhões de reais) para a Ucrânia, utilizando os ativos russos congelados pelo Ocidente, informou uma fonte do governo dos Estados Unidos.
“Temos um acordo político no mais alto nível para este acordo. E são 50 bilhões de dólares este ano que serão comprometidos com a Ucrânia”, disse uma fonte do governo americano que pediu anonimato.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e os líderes de Itália, Reino Unido, França, Alemanha, Canadá e Japão deram início nesta quinta-feira aos dois dias de diálogos na região de Apúlia, no sul da Itália.
O apoio à Ucrânia, devastada pela guerra desde a invasão russa há dois anos, está no topo da agenda e o presidente Volodimir Zelensky também se juntou aos governantes do G7 para uma sessão especial no mesmo dia.
O plano para a Ucrânia busca utilizar os juros gerados por quase 300 bilhões de euros (1,7 trilhão de reais) de ativos russos, congelados pelos aliados ocidentais após a invasão em fevereiro de 2022, como garantia para conceder um empréstimo de 50 bilhões de dólares (269 bilhões de reais) ao país em guerra.
“Não seremos os únicos credores. Este será um sindicato de empréstimos. Vamos compartilhar o risco porque temos um compromisso comum de fazer isso”, disse o funcionário americano, sem especificar o papel dos demais membros do G7. R7