Será transferida à Penitenciária Feminina de Tremembé, a mulher de 42 anos que confessou ter matado Pietro Gabriel Santos da Silva, de um ano, em Nova Guataporanga. Na tarde de ontem, a acusada passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida pela Justiça, segundo informações da Polícia Militar. De acordo com a Polícia Civil, a mulher ficou irritada porque a criança esbarrou na perna dela por diversas vezes, enquanto brincava com um carrinho no chão da cozinha. Ela é namorada do avô do menino e, em um momento de fúria, bateu na cabeça da criança com uma tábua de cortar carnes, o que resultou em afundamento do crânio.
O menino chegou a ser socorrido com parada cardiorrespiratória ao pronto atendimento médico de Tupi Paulista. Conforme a médica de plantão, a equipe adotou os protocolos de reanimação, no entanto, o quadro clínico evoluiu a óbito na terça-feira, data do crime. Desde o primeiro contato com a autora, os médicos e policiais suspeitaram de que ela pudesse estar omitindo informações. Isso porque, apresentou versões desconexas sobre o possível acidente que teria causada o ferimento na criança. Segundo a polícia, em certo momento dizia que Pietro havia caído da cama. Em outro, relatou queda de cima do sofá e de outros locais, em diferentes horários.
A acusada ainda estava na unidade de saúde quando resolveu confessar o crime. De acordo com a polícia, a mulher disse que estava na cozinha e, ao seu lado, Pietro Gabriel brincava com um carrinho. Enquanto estiveram juntos, o menino esbarrou por diversas vezes na perna da investigada e, com isso, ela o afastava. Como a criança não parou de esbarrar, conta que foi “tomada por muita raiva” e agrediu a vítima com uma tábua de cortar carnes. Ela assumiu que estava sob o efeito de álcool, uma vez que havia ingerido cachaça.
Socorro
Mesmo com a pancada que levou na cabeça, segundo a autora, a criança permaneceu acordada, no entanto, ao ver que estava passando mal, ela mesma acionou a ambulância municipal para socorrer a vítima. O flagrante foi lavrado na Delegacia de Polícia Civil como homicídio qualificado com dolo eventual. Conforme a Polícia Militar, a mãe do menino está detida em uma penitenciária e ele recebia os cuidados do avô e da companheira. A morte de Pietro causou comoções nas redes sociais, com pessoas pedindo justiça para que a autora seja punida.
O Imparcial
11:55:03
Uma resposta
Uma verdadeira monstruosidade, tem que ser punida com todo o rigor da lei.