A Justiça decidiu liberar, durante audiência de custódia nesta sexta-feira (3), o policial civil, de 29 anos, que havia sido preso em flagrante por homicídio, após matar a tiro um rapaz, de 26 anos, envolvido em um acidente de trânsito, em Adamantina (SP). As investigações sobre o caso seguem sob a responsabilidade da Corregedoria da Polícia Civil.
O policial civil havia sido preso em flagrante, na noite da quinta-feira (2), após matar a tiro um motorista envolvido em um acidente de trânsito.
Segundo a Delegacia Seccional da Polícia Civil, o policial que trabalha no Núcleo Especial Criminal (Necrim), no momento em que deixava a unidade rumo à sua residência, após a jornada de trabalho, presenciou um acidente de trânsito e percebeu que o suspeito tentava fugir do local.
Com o objetivo de identificar o envolvido, segundo a Delegacia Seccional, o policial começou a fotografar o local e o motorista do veículo.
O suspeito, com um comportamento alterado e aparentemente embriagado, ainda segundo a corporação, avançou sobre o policial, que efetuou um disparo com sua arma contra o condutor do automóvel. O suspeito, de 26 anos, foi atingido pelo tiro e caiu no chão. Mesmo após ser socorrido, o homem não resistiu e morreu. O policial foi preso em flagrante por homicídio e passou por audiência de custódia, na Justiça, nesta sexta-feira, que o liberou.
A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que a arma do policial foi apreendida e encaminhada para perícia.
Além disso, a pasta estadual explicou que o caso foi registrado na Delegacia Seccional de Adamantina e encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil da região de Presidente Prudente (SP), que apura as circunstâncias relacionadas ao ocorrido.
A SSP-SP ainda pontuou, antes de atirar no homem envolvido no acidente de trânsito, o policial, ao ver que o motorista tentava fugir, deu ordem de parada ao rapaz, que desobedeceu. “O agente interveio e atingiu o homem, que foi socorrido à Santa Casa, mas não resistiu”, complementou a SSP-SP. g1