A Justiça do Líbano proibiu o ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi Carlos Ghosn, alvo de um mandado de prisão da Interpol, de sair do país.
A decisão foi tomada nesta quinta-feira (9), logo após o executivo ter sido interrogado pelo Ministério Público em Beirute. Segundo a imprensa local, os procuradores também pediram às autoridades japonesas a íntegra das denúncias contra Ghosn.
O dirigente franco-brasileiro-libanês é acusado no Japão de ter subnotificado rendimentos e de ter desviado recursos da Nissan para fins pessoais, mas alega ser vítima de um “complô” de executivos da montadora com procuradores por causa de seus planos de aumentar a integração com a francesa Renault.
Com a proibição, Ghosn não poderá viajar ao exterior, mas, em sua coletiva de imprensa da última quarta (8), ele havia dito que não pretendia fugir para outro país – o Líbano não tem acordo de extradição com o Japão.
Ansa
10:30:03