O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou o adolescente de 12 anos acusado de estuprar e matar asfixiada a menina Raissa Eloá Capareli Dadona, de 9, no Parque Anhanguera, na zona norte. O corpo da garota foi encontrado amarrado a uma árvore no dia 29 de setembro.
Segundo a decisão da 1ª Vara Especial da Infância e da Juventude de São Paulo, o adolescente deve ficar internado em uma unidade da Fundação Casa por prazo indeterminado. A sentença foi proferida na quarta-feira, 6.
O juiz acatou a representação do Ministério Público (MPE-SP), que acusou o jovem de estupro de vulnerável e de homicídio qualificado. Para a promotoria, Raíssa foi vítima de feminicídio, não teve chance de defesa e morreu por meio cruel (asfixia). A Justiça concordou, ainda, que o adolescente cometeu o assassinato para tentar esconder que havia abusado sexualmente dela.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca), o período máximo de internação é de três anos. A Justiça deve reavaliar a manutenção, no entanto, no máximo a cada seis meses.
IstoÉ
09:52:03