O grupo automotivo Stellantis lançou sua nova aposta para reforçar a liderança no Brasil, o Citroën Basalt, que surfa na crescente tendência dos SUVs cupês no maior mercado da América Latina.
Produzido no polo automotivo de Porto Real (RJ), que receberá R$ 3 bilhões em investimentos entre 2025 e 2030, o carro chega em três versões diferentes (Feel, Feel Turbo 200 e Shine Turbo 200) e com preços a partir de R$ 89.990, colocando-se como o SUV mais acessível do Brasil.
O Basalt também completa a família de carros compactos C-Cubed da marca francesa, ao lado do C3 e do Novo Aircross.
Com versatilidade, robustez e conforto, o modelo é a grande aposta da Citroën para ganhar espaço no Brasil, enquanto a marca coloca a América Latina como um dos três pilares de sua estratégia, ao lado de Oriente Médio e Índia.
“Nosso objetivo é crescer fora da Europa, então temos grandes ambições. A meta que estabeleci para a marca é conseguir vender até 1 milhão de veículos [por ano], dos quais 70% seriam na Europa e 30% seriam fora”, disse Thierry Koskas, CEO da Citroën e chief sales e marketing officer da Stellantis, em uma mesa redonda em São Paulo, acrescentando que pretende alcançar esse número nos próximos dois ou três anos.
O empresário destacou a originalidade do Basalt e afirmou que o produto traz “algo novo para o mercado”. “Queremos oferecer produtos excelentes e emocionantes, mas também acessíveis, ou seja, dar a possibilidade aos consumidores brasileiros de comprar um SUV”, salientou.
Já o presidente da Stellantis para a América do Sul, Emanuele Cappellano, lembrou que o Brasil é o “mercado mais relevante” do continente e reforçou que a Citroën conseguiu se adaptar às exigências do país.
“Quando a Citroën foi lançada, havia um pouco a identidade de ser um carro europeu no Brasil, sem adaptação, mas não é mais assim há muitos anos, e estamos dando mais um passo nessa direção. Não é mais uma marca importada, é uma marca local.
Estamos saindo com um line-up completo e com um carro que é 100% projetado para atuar nas nossas ruas”, declarou. (ANSA).