Israel prometeu, nesta quinta-feira (26), que continuará lutando contra o movimento islamista Hezbollah no Líbano “até a vitória” e rejeitou um pedido conjunto de um cessar-fogo de 21 dias feito por Estados Unidos, União Europeia e vários países árabes.
Pelo quarto dia consecutivo, efetuou uma série de bombardeios contra redutos do Hezbollah no Líbano, enquanto o grupo apoiado pelo Irã disparou mais uma vez projéteis contra complexos militares israelenses.
Israel indicou que matou o chefe da unidade de drones do Hezbollah, Mohamed Srur, em “bombardeios de precisão” no subúrbio sul de Beirute.
Uma fonte da milícia pró-iraniana já havia informado anteriormente que esse comandante foi o alvo de um ataque na região, que, segundo o Ministério da Saúde libanês, deixou dois mortos e 15 feridos.
Os bombardeios também atingiram o leste do Líbano, outro reduto do Hezbollah, onde 20 pessoas, quase todas de nacionalidade síria, morreram na cidade de Yunin, apontou o ministério.
“É indescritível, foi uma das piores noites das nossas vidas. Como se houvesse apenas um segundo entre a vida e a morte”, disse à AFP Fadia Rafic Yaghi, moradora da região, de 70 anos.
O Exército israelense indicou que os seus aviões atacaram nesta quinta 75 alvos do Hezbollah no sul e leste do Líbano e que o grupo islamista havia disparado 80 “projéteis” contra Israel. AFP