
As forças israelenses intensificaram nesta quinta-feira (28) os ataques contra a principal cidade do sul e outras áreas do centro da Faixa de Gaza, depois que o Ministério da Saúde do território palestino anunciou que mais de 21.000 pessoas morreram em 11 semanas de guerra.
Os bombardeios contínuos e a expansão das operações acontecem no momento em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a população de Gaza está em “grave perigo”. O presidente da França, Emmanuel Macron, fez um apelo para que Israel aceite um cessar-fogo de longo prazo.
O porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, afirmou na quarta-feira que os ataques contra um campo de refugiados no centro de Gaza entraram no terceiro dia e que uma brigada adicional foi enviada à cidade de Khan Yunis, no sul do território e que virou um recente foco de combates urbanos.
Ele também insinuou uma possível “expansão dos combates no norte”, na fronteira com o Líbano, cenário de trocas de tiros constantes entre as forças israelenses e o movimento islamista Hezbollah desde o início da guerra.
O comandante do Exército israelense, Herzi Halevi, afirmou que a instituição aprovou “planos para várias contingências. Devemos estar preparados para atacar quando for necessário”. AFP
