Israel está pronto para discutir cessar-fogo prolongado em Gaza

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O governo israelense anunciou nesta terça-feira (4) que enviará uma delegação ao Catar “no final da semana” para discutir um cessar-fogo “estendido” na guerra na Faixa de Gaza, conforme previsto na segunda fase do acordo com o grupo fundamentalista islâmico Hamas.

A confirmação foi feita pelo gabinete do primeiro-ministro de Israel, após negociações entre Benjamin Netanyahu e altos funcionários de Washington e antes do encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca.

Segundo a nota, Netanyahu “convocará o gabinete de Segurança para discutir as posições” do país, posteriormente.

A primeira etapa do cessar-fogo está em vigor desde 19 de janeiro e deve durar 42 dias, com a libertação de um total de 33 reféns israelenses, dos quais 13 já foram soltos, e centenas de prisioneiros palestinos. O Hamas, inclusive, já disse estar pronto para iniciar as negociações sobre a segunda etapa do tratado.

Por outro lado, a ministra israelense de Assentamentos e Missões Nacionais, Orit Strook, representante da extrema direita liderada por Bezalel Smotric, advertiu Netanyahu contra o prosseguimento da segunda fase do acordo com o Hamas para cessar-fogo e libertar reféns.

“Se Netanyahu decidir seguir nessa direção desastrosa, então seu partido garantirá que o governo não continue a existir”, declarou ela à rádio do Exército israelense, informou o jornal “Times of Israel”.

Paralelamente, o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, acusou o governo israelense de continuar “a dificultar a implementação do caminho humanitário dentro da estrutura do acordo de cessar-fogo”, segundo publicação do Haaretz.

De acordo com o representante do grupo fundamentalista islâmico, Israel insiste em impedir a entrada de suprimentos humanitários essenciais, como tendas, gás e equipamentos pesados que ajudariam a limpar os escombros.

Qassem destacou ainda que o Hamas está pedindo aos mediadores “que intervenham e resolvam os problemas com a implementação do protocolo humanitário no acordo de cessar-fogo”. (ANSA).

 

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