Paul Raci, indicado a um Oscar por interpretar um mentor de usuários de droga que perdeu a audição em “O Som do Metal”, disse que a reação mais comum de surdos ao filme é “como você retrata um bando de drogados surdos como pessoas legais”.
“Isso é um pouco estranho”, disse Raci em uma entrevista, “mas eles estão contentes de você mostrá-los sob uma luz que os torna normais, como eu e você. Eles têm as mesmas dificuldades.”
Ativistas esperam que os elogios a “O Som do Metal”, um dos concorrentes a melhor filme na premiação cinematográfica de domingo, e outros títulos levem à produção de mais filmes com pessoas com deficiência.
A sub-representação de mulheres, negros e outros em Hollywood tem sido questionada nos últimos anos. Estúdios de cinema e a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que concede os Oscars, adotaram medidas para aumentar a presença destes grupos diante e atrás das câmeras.
(Reuters)
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