Algum nível de paz retornou a Hong Kong no dia seguinte a um protesto pacífico contra um controverso projeto de lei sobre extradição. Mas ainda não há sinais de um fim para a crise na ex-colônia britânica.
Segundo os organizadores, o evento realizado no domingo atraiu cerca de 1,7 milhões de pessoas. Eles afirmam que foi a segunda maior mobilização popular desde junho, quando uma manifestação teria atraído cerca de 2 milhões de pessoas em protesto.
Partindo do local designado para o protesto, os manifestantes se espalharam e começaram a ocupar as principais vias, mas não houve nenhum relato de confronto com a polícia.
Reportagens sobre a manifestação ocuparam a primeira página em jornais da região.
Um dos jornais louvou os manifestantes, afirmando que eles haviam feito pedidos de forma racional ao governo. Mas um jornal pro-Pequim chamou o evento de uma mobilização ilegal.
O governo de Hong Kong afirmou que, no geral, a manifestação foi pacífica, mas autoridades salientaram que os manifestantes estavam causando transtornos para a sociedade ao bloquear as principais vias.
O governo manifestou ainda sua intenção de estabelecer um diálogo com o público caso a situação se estabilize.
No entanto, organizadores dos protestos afirmam que já estão planejando uma passeata com destino ao gabinete de ligação com o governo chinês no final deste mês.
Agência Brasil
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