Um funcionário da enfermagem do Hospital Santo Amaro, em Guarujá, no litoral de São Paulo, onde um paciente foi executado a tiros na frente da equipe médica no último domingo (24), relata que o local foi tomado por um clima de “desespero” e “pânico” após o ataque. Os suspeitos conseguiram fugir depois do crime e, até a manhã desta segunda-feira (24), não haviam sido identificados.
De acordo com o profissional, que atua na ala de pacientes que passaram por cirurgia, os funcionários ficaram incrédulos com a invasão.
“O paciente ficou internado em um quarto e eu estava em outro. Teve um momento que cheguei a entrar no local para ajudar a auxiliar de enfermagem que cuidava dele e ele parecia tranquilo durante toda a noite”, lembra.
Segundo o HSA, o paciente identificado como Gilianderson dos Santos, de 37 anos, deu entrada no local na última sexta-feira (22) com ferimento por arma de fogo na nádega e na perna. “Ele foi operado e liberado. Recebemos a informação de que ele tinha sido morto pelo WhatsApp. Já pensou se isso acontece dentro do plantão? De entrarem no hospital e assassinarem ele no quarto?”, questiona. g1
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