O grupo fundamentalista islâmico Hamas comunicou pela primeira vez a mediadores que aceitaria a permanência temporária do Exército de Israel na Faixa de Gaza após a eventual entrada em vigor de um cessar-fogo.
A informação foi divulgada pelo jornal americano The Wall Street Journal e marca uma mudança de postura da organização palestina, que, até agora, sempre colocou como exigência que as tropas israelenses se retirassem imediatamente do enclave no caso de uma trégua.
Ainda de acordo com o WSJ, o Hamas teria apresentado uma lista de 30 reféns – incluindo cidadãos americanos – que seriam libertados durante um cessar-fogo de 60 dias, em troca da soltura de prisioneiros palestinos por Israel e do aumento da entrada de ajuda humanitária em Gaza.
A guerra foi deflagrada em 7 de outubro de 2023, após atentados terroristas do grupo islâmico matarem 1,2 mil israelenses. Desde então, o conflito já custou as vidas de cerca de 45 mil palestinos no enclave. (ANSA).